no altar a jura eterna
a sempiterna jura de um amor
somente a morte é o que os poderá separar
a promessa é feita à alma
da mulher e do homem
a marca há de não se desfazer
ainda que acabe o amor
a jura não promete a companhia eterna
promete a eterna companhia do amor
e só
se amor não mais há
corpos não mais se atrairão
e tristeza é só o que se poderá ver
sofre o corpo preso a outro corpo
esses que desfeitos um do outro
permitem o vôo livre do amor saído da jaula do domador
que se também livre está e ponto:
a jura não se mais fará até que a morte do corpo se faça
mas até que o amor dito eterno se desfaça
Um comentário:
Olá José!
aqui lendo-te.
saboreando tua poesia.
Abraço forte a ti.
daufen bach.
Postar um comentário