quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vôo

perdi minhas asas
num vôo qualquer
no fundo branco
sob as palavras
que escrevi atento
como quem tudo quer
mas que nada tem
senão o contentamento
presenteado pelo verso
cuspido com gosto
suado com toda a vida
de meu ser na solidão imerso

2 comentários:

Anônimo disse...

muito interesante!
seu poema, fala de realidades que a gente vivencia a cada passo da caminhada... amei! continue contagiando atravez dos seus poemas!

rapaufy disse...

é pregosso um passaro raro perder suas asas... bonito gostei muito!!