sábado, 5 de setembro de 2009

Canção do Exílio de um Uruaraense


(Uruará, 22 anos, 1987-2009)

que saudade da minha terra
onde ficaram os sabiás
que saudade do meu mundo
que eu não trouxe para cá

que saudade da infância
que deixei, da minha vida
que saudade do meu Norte
minha terra tão querida

que saudade do imenso verde
que tem nas terras de lá
que saudade das tantas matas
que aqui não se pode encontrar

que saudade, que saudade
do chão cheiroso do Pará
não permita, Deus, que eu morra
sem voltar pra Uruará


Canoas - RS, 05 de Setembro de 2009

Publicado no Livro Poemas Dedicados. Rio de Janeiro: CBJE/BrLetras, 2009. http://www.camarabrasileira.com/poemasdedicados2009.htm

4 comentários:

José Wilmar Pereira disse...

Em visita ao seu blog, fiquei maravilhado com a performace de seus poemas. Um forte abraço poético. José Wilmar Pereira - Itajaí/SC

SAV - CIFA disse...

Muito legal o teu 'espaço'...
Você esteve visitando o nosso blog (SAV-CIFA)e estou visitando o seu. Muito boas tuas poesias. Espero poder usar alguma delas em algum trabalho...
Bom trabalho!
Acredito que o mundo pode ser mudado pelo amor e pela arte! Bora trabalhar, então. Certo?!
Abç,
Ir. Lidi

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e

Anônimo disse...

OLá Ir. José... Linda mensagem. Assim como você, eu também digo: "Que saudade do meu Pará, do açaí, do takaká e do calor humano e divino que encontrei lá..."
Ass. Ir. Fabíola Medeiros