sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre a brevidade da vida


não temos domínio do tempo e da vida
não conhecemos o segundo que passa
não conhecemos a dor que transpassa
em angústia, o dia porvir de cada vida

não conhecemos a dor da hora e da vida
do homem boêmio que morre louco
em angústia, por não muito pouco
perder-se em si o gosto pela vida

passa o tempo num dia de uma vida
passa-se a hora no sentimento perdido
da dor do não, dispensado ao mendigo
da dor da morte a orientar a vida

Canoas - RS, 04 de Setembro de 2009

Um comentário:

Unknown disse...

Amigo, falaste uma grande verdade. Sabemos que tudo é passageiro, mas vivemos e agimos como se não fosse assim. Gosto muito do salmista que diz mais ou menos assim: o homen amantoa sem saber quem recolherá; a palma da minha mão, eis a medida dos meus dias.Já estive perto da morte e me convenci que tudo é breve. Um abraço Angelo