debaixo da janela do terceiro andar
esbarram-se corpos soerguidos
esvaem-se projetos, ideais e emoções
debaixo da janela do terceiro andar
lá fora, longe da janela do terceiro andar
o formigueiro humano sonha
derramam-se lágrimas de sofrimento humano
lá, longe da janela do terceiro andar
ao alto, à janela do terceiro andar
há um olhar atento e atônito
observando os passos de todos que passam
à janela do terceiro andar
filosofando da janela do terceiro andar
deparo-me soerguido
atento a todos os movimentos humanos
da janela de minha alma
Canoas-RS
5 comentários:
Da janela de minha alma também posso ver coisas que talvez ninguém compreende, ou compreendem em silêncio por vergonha de se descobrir, e com esse medo de descobrir-me deixo muitas vezes a janela sem abrir!!!
Muito legal, me identifiquei com esse poema, pois as vezes eu fico observando coisas também que muitas pessoas passam sem perceber, como prédios antigos, que é uma ótima inspiração.
Da janela de minha alma também posso ver coisas que talvez ninguém compreende, ou compreendem em silêncio por vergonha de se descobrir, e com esse medo de descobrir-me deixo muitas vezes a janela sem abrir!!!
gostei desse poema, identifiquei-me com ele, pois muitas vezes me pego em silencio, refletindo coisas também em lugares que muitas vezes muitos passam sem perceber...
Ariana.
Olá meu caro,
depois de muito tempo aqui.
no inicio do ano te visitei, mas o blog ficou paradoum tempo, sem publicação ái parei de vir. que bom que retornou e deu o ar da graça.
tua poesia é sempre bem vinda.
abraço forte a ti.
daufen bach.
Comentei lá... Na tua página do
Recanto, mas também aqui quero
dizer-te da beleza dos versos
teus!!!
Obrigado, mais uma vez, pelo
carinho lá no meu Retalhos!!!
Beijos...
No coração, Amigo!!!
Iza
Não sou fã de poesia, mas me surpreendi com a forma com a qual me identifiquei com esse poema.
Agradavelmente surpreso!
Parabéns!
Abrazzo Ragazzo
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