a banhar na chuva vivia
meu corpo magro, leve, esguio
em tão eterno momento sagrado
que a meu tempo devotava o frio
menino magrinho de olhos pretos
pedaço de sonho, de querer-se assim
tiquinho de timidez, pouquinho de encanto
do que é infinito e se eterniza, enfim
menino traquino, pedaço danado
vacante no mundo do além
a machucar as mãos, cortar os dedos
a viver preso tão como ninguém
Um comentário:
José, esse texto cai bem para a proposta de trabalho que venho realizando, posso utilizá-lo? A propósito, ontem deixaste de ser um pouco menos menino(ou será que a cada dia podemos nos tornar mais meninos?), Feliz aniversário, embora que atrasado é de coração. 27/06 Eunice
Postar um comentário